28
Mar 15

Poema 150 - Impossível

Impossível este desejo feito homem

Ou o homem que materializa o meu desejo.

No querer que não posso ponho fé,

Traçando planos com alicerces de algodão.

Sonho num sono que existe quando acordo

Este limbo em que lembrando o faz vivo.

A ambição abandonou já o meu espírito.

Está tão longe que mal ouso desejar

Mas é o sonho impossível de o ter

O mais delicioso dos meus sonhos.

 

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18
Mar 15

Poema 149 - Quanto de ti...

 

Quanto de ti ainda vive em mim?

Nestas memórias que por lembrar,

Fazem do passado presente vivo.

 

Quanto de ti vive ainda em mim?

Nesta voz que oiço e me retrai,

Não controla mas persiste.

 

Quanto de ti persiste em mim?

Na amizade que já matámos não matando.

 

Foi tudo vivido e importante.

Queria só voltar atrás no tempo.

Há erros que são de evitar.

 

 

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publicado por Eva Sousa às 19:36 | comentar | favorito
01
Mar 15

Poema 148 - Tormento

Tormento

 

Tormento duma vida sem rumo,

Muitas questões sem que procurar e querer respostas,

Deriva, como um barco perdido,

Planos traçados nunca executo,

Aconteço no plano que não pensei.

Sou eu no momento presente,

E neste momento crio o eterno no pensamento.

Enquanto o tenho na memória existe,

A consciência do eu guarda o eu em si.

Pensamentos, desconexos, difusos, esfumados,

O podre do pensamento que corrói.

Nada vale por si em si mesmo,

Mas só o eu tem valor.

 

 

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Poema 147 - o som do silêncio

o som do silêncio

 

Quando um dia eu for poeta,

Vou saber explicar de forma simples,

(Como se palavras as houvesse!)

O teu efeito em mim.

 

Por agora:

Desorientas-me!

 

Esqueço o Norte o Sul e mais outras coordenadas.

Gaguejo,

Não sou eu!

Alguém fala por mim.

Uma torrente de palavras vãs, que eu não digo e tu não ouves

Sons vagos que saem de mim, em catadupa,

Estão distantes …

 

Falo com o coração, é um som mudo.

Ouves, não ouves?

No meio dos sons vazios que digo,

O silêncio que só tu ouves, fala mais alto,

Grita!

 

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publicado por Eva Sousa às 16:42 | comentar | favorito

Poema 146 - Ecos

Ecos

 

Ecos soam no vazio de mim.

Nada ocupava antes o que agora é vazio

Mas o nada é tudo!

Nada muda,

Tudo está diferente…

No vazio de mim cresce um som,

O som de não estares lá.

 

 

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publicado por Eva Sousa às 16:34 | comentar | favorito
14
Fev 15

Poema 145 - Amores

Amores

 

Amores ideais,

Amores reais,

Amores mortais.

 

Vivo neste estado ilusório,

Duma promessa não dita.

 Imersa e inundada na  ideia do amor.

Apaixona-me o conceito, a palavra, o sentimento.

 

O fim último duma vida é ser feliz!

O fim último dum ser vivo é sofrimento e morte!

 

No amor é-se feliz!

 

 

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publicado por Eva Sousa às 12:02 | comentar | favorito
09
Fev 15

Poema 144 - Destino no Eu

 

Destino no Eu

 

Há um momento,

Um caminho,

Um destino.

O acaso não é sorte, é plano!

 

No caminho,

Que eu curso,

Que percorro.

O eu encontra o eu a cada dia!

 

No tempo em que vivo e existo,

O eu descobre que do eu foge,

Só, para sem dar conta voltar.

 

 

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publicado por Eva Sousa às 11:44 | comentar | favorito
31
Jul 14

Poema 143 - Mãe

 Mãe

 

Mãe é Mãe a vida toda,

É apoio

É suporte

É amor sem fim!

Tenho mesmo muita sorte,

Em teres sido de entre todas,

A escolhida para  Mãe de mim.

 

publicado por Eva Sousa às 18:09 | comentar | favorito
30
Jul 14

Poema 142 - Ídola

 

Ídola

 

Devo dizer que não tenho um ídolo

Tenho uma “Ídola”

Uma pessoa que admiro numa medida

Que as palavras não expressam.

Aminha ídola é a minha Mãe!

É forte e rija como as mulheres do interior

É inteligente e culta como só os sábios

É animada e energética como só as crianças,

Como pode uma pessoa congregar tudo isto é mistério.

Tem o dom da paciência, e é bonita sem saber.

Só queria um dia ser um quartinho do que vejo de bom em ti.

 

 

 

 

publicado por Eva Sousa às 18:01 | comentar | favorito
29
Jul 14

Poema 141 - Casa

Casa

 

Descanso nesta casa que é tão minha,

Casa nossa há só uma,

Onde pertence o sentimento, a memória,

Onde na nossa cabeça habitamos em paz.

Casa é um sentimento,

É onde pertencemos como um todo,

É onde o nosso verdadeiro eu encaixa e é aceite,

É onde todas as coisas mesmo que imperfeitas nos dão conforto.

Não há lugar do mundo como estar em casa,

Toda a vida é um retorno aqui.

 

 

publicado por Eva Sousa às 12:22 | comentar | favorito